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domingo, 25 de novembro de 2012

Querendo comprar uma forrageira

Estou em busca de uma forrageira 3 cv, caso alguém esteja disposto a me vender deixar um comentário... Pois é aqui estou mais uma vez lhes escrevendo sobre os causos da minha vida. Um destes que gostei de ler foi o citado por Ricardo Sérgio:

Há muito tempo, esta história foi narrada por um caixeiro-viajante; e, na época, tido como verídica. Entrou para a oralidade popular e, hoje, já é ouvida em diferentes localidades do Brasil. Vou recontá-la, porém nas minhas letras.
Quando eu era viajante, tinha sempre de andar a cavalo (não havia estradas de automóveis e, portanto, sequer autos de aluguel ou ônibus) e levava sempre em minha companhia um guia.
Entre os muitos que tive, havia um, muito curioso e perguntador, que tinha por costume de me dar o tratamento (aliás, indevido) de doutor. Cansei de adverti-lo que não era doutor, mas o homenzinho não se consertava. De momento a momento estava ele a dizer-me: seu doutor pra aqui, seu doutor pra acolá.
Certa vez viajávamos num município distante. Íamos silenciosos pela estrada fora. O dia estava lindo e o céu azul com muitas nuvens que se moviam preguiçosas.
De repente pergunta-me o guia:
— Por que será, seu doutor, que as nuvens não têm sossego e andam sempre de um lado para outro?
Sorri, e lhe respondi:
— Ora essa! Pois você não sabe que as nuvens são, como os homens, ambiciosas e invejosas e procuram tomar o lugar uma das outras, pensando ser, o lugar das outras, melhores que os delas? 
— Lá isso é verdade seu doutor. Bem diz o ditado: “A galinha do vizinho é sempre mais gorda do que a minha”.
— Pois então?
— Tá certo! ®Sérgio.

Ricardo Sérgio

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